Empate com sabor a vitória

Não seria impossível ter Gabriel Alves a comentar o debate.

Começo algo hesitante da equipa que mais precisava da vitória, com ataques atabalhoados pelo centro do terreno que nada deram de concreto nos primeiros minutos. Cantos sucessivos para rebate fácil dos defesas contrários e que rapidamente se transformaram em contra-ataques de que resultaria o único golo da primeira parte. Lance duvidoso sobre o orçamento, lançamento em profundidade sobre a pobreza extrema da defesa santanista e a bola no fundo das redes com um remate fulminante com 300 euros a mais no fim do mês.

O jogo continuou com actuação firme dos meio campos, com as defesas a sobreporem-se aos ataques. No ultimo minuto quando a vitória parecia já sorrir a Sócrates eis que um penalti mal assinalado, resultante de um lance perigoso sobre a continuidade dos personagens guterristas no futuro governo acaba por ditar um empate, que acaba por servir os interesses socráticos, embora deixe a sensação de que a equipa poderia ter ido mais longe.

Arbitragem firme, tão firme que acabou por ter um protagonismo inusitado com cartões amarelos em catadupa. Notou-se a ausência do Iraque, de Bush, de Barroso e de mais umas coisitas menores.