Outro

Passei para aqui.

Obrigado pela leitura nessa alameda

Summer in the City

Hot town, summer in the city
Back of my neck getting dirty and gritty
Been down, isn't it a pity
Doesn't seem to be a shadow in the city
All around, people looking half dead
Walking on the sidewalk, hotter than a match head

Oh Emily !

Não fomos feitos um para o outro, Emily.

Foste o monstro que não deixei entrar, mas na tua vingança acabaste com as minhas férias.

Hibernação com aniversário

Este blog está hibernado até final do mês.

Fará 1 ano no dia 24 de Julho e será substituido nessa altura por outro com o mesmo nome, mantendo a tradição do autor de se fartar do cada blog ao fim de um ano!

Mas este ano não muda de nome.

Obrigado aos visitantes. Até breve.

Muito sexo, nenhum sexo

Salão Erótico de Lisboa


o diabo é mesmo a total ausência de sensualidade num festival ridículo

Valha-nos Santo António!

Helplessness

How fast grief sucks out the marrow - some days off food, 3 nights without sleep, the mind spiralling its dark gyre, in and out, but always around the same terrible hard point. It is a force more destructive than a ravaging illness where the body instinct is to fight.

Grief provides all the symptoms but no fight

I'm tired to death of being tortured by some mixed-up, irresponsible angel. . . Leave me alone

Bethesda: An angel that troubled the waters

Nouvelle Vague

A Nouvelle Vague foi um movimento artístico do cinema francês que se insere no movimento contestatário próprio dos anos sessenta. No entanto, a expressão foi lançada por Françoise Giroud 1958 na revista LExpress ao fazer referência a novos cineastas franceses. Sem grande suporte financeiro, os primeiros filmes conotados com esta expressão eram caracterizados pela juventude dos seus autores, unidos por uma vontade comum de transgredir as regras normalmente aceites para o cinema mais comercial.
Mas é aceite que só com O Acossado de Jean-Luc Godard é que esta vaga se torna naquilo que ficaria na história do cinema francês como a nouvelle vague. François Truffaut realizava, nesse mesmo ano, "Os 400 Golpes" outro dos mais emblemáticos filmes da nouvelle vague.
As características mais marcantes deste estilo são a intransigência com os moldes narrativos do cinema estabelecido, através do amoralismo, próprio desta geração, presente nos diálogos e numa montagem inesperada, original, sem concessões à linearidade narrativa. Os autores desta nova forma de filmar detestavam muitos dos grandes sucessos caseiros do cinema francês. Votaram ao anátema as obras de Jean Delannoy, Christian-Jacque, Gilles Grangier, Aurenche e Bost (argumentistas). Ao mesmo tempo elevaram à divindade os mestres do film noir americano, Jean Renoir, Robert Bresson, Jacques Tati, Jean Vigo...



De facto, foram essencialmente os colaboradores da revista Cahiers du Cinéma que, depois de teorizarem sobre a sétima arte e as exigências de um cinema de autor postulando a importância decisiva do realizador na autoria do filme se lançam na criação do que consideraram ser o cinema.
São muitos os autores que a partir desse momento são conotados com a nouvelle vague, apesar de muitos, depois, terem seguido caminhos mais académicos, como Roger Vadim que rapidamente passou de "autor de cinema" para director de filmes mais comerciais, ao revés das normas estabelecidas pelo estilo. Do mesmo é acusado Claude Chabrol(autor de obras importantes da vaga, como "Um Vinho Difícil" ou "Entre Primos")...
Paulatinamente, desta energia de juventude, cada um seguirá o seu caminho, uns mais fiéis que outros àquilo que defenderam. Godard continua o seu cinema difícil e muitas vezes pretensioso, experimental até à exaustão: sempre tocando nos limites do que é o cinema. Truffaut segue pelo caminho de um classicismo que lhe grangeia uma grande quantidade de admiradores... Alain Resnais, parco no número de filmes, desde que apresenta "Hiroshima, mon amour" (no mítico ano de 1959), vai-se consolidando como um Guru respeitável, autor de alguns dos mais importantes filmes de sempre, no que diz respeito a esse tão desejado título de "Cinema de Autor" ("O Último Ano em Marienbad", "Providence", etc.)
Este estilo influenciou toda a cinematografia mundial. Mesmo nos Estados Unidos da América os realizadores da Nova Hollywood, Robert Altman, Francis Ford Coppola, Brian de Palma, Martin Scorcese, renderam homenagem à vaga que começou a frutificar com o "Bonnie and Clyde" de Arthur Penn, prolongando-se esta influência do final dos anos sessenta até aos anos setenta.

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Nouvelle_Vague"



Anna Karina

Quatre cent coups

Vá lá! Esqueçam de vez as baboseiras escritas sobre os filmes chatos da nouvelle vague.

Vejam Truffaut. Todos os filmes.




Os 400 golpes (1959) é um filme sobre a angústia do crescimento sob a hostilidade paternal e escolar. Veja-se como Antoine Doinel vai crescer para o mundo.

E está só.

Quem quer casar com a carochinha ?

A LGBT pretende casar. Não de qualquer maneira, mas sem as "amarras do casamento".

Quer casar e libertar-se das convenções das maiorias. Não de qualquer maneira, mas juntando-se a elas.

É um lamentável instinto autofágico

Para não fazer nada

Para não fazer nada
Mesmo nada de nada

Nem sorrir para o espelho
Nem mover o cérebro
Nem olhar para a rua

Nem pensar nos outros
Nem temer os loucos
Nem tremer o lábio

Como se fora um sábio

Baisers Volés

Que reste-t-il de nos amours
Que reste-t-il de ces beaux jours
Une photo, vieille photo
De ma jeunesse
Que reste-t-il des billets doux
Des mois d' avril, des rendez-vous
Un souvenir qui me poursuit
Sans cesse

Bonheur fané, cheveux au vent
Baisers volés, rêves mouvants
Que reste-t-il de tout cela
Dites-le-moi

Un petit village, un vieux clocher
Un paysage si bien caché
Et dans un nuage le cher visage
De mon passé
Les mots tendres qu'on murmure
Les caresses les plus pures
Les serments au fond des bois
Les fleurs qu'on retrouve dans un livre
Dont le parfum vous enivre
Se sont envolés pourquoi?



Baisers Volés (1968)
François Truffaut

Voilá !

Carole Bouquet e Sarah J. Parker no último episódio de Sex & The City.

Já se sabia que a série era boa, etc... mas o que eu não sabia ainda era dos dois últimos episódios!

Nesta acareação, Carrie almoça com Juliet (bom exemplo, aliás a seguir), a ex-mulher do amante russo de Carrie, e que na foto atende o telefone do ex que lhe comunica que não vai comparecer ao almoço...

E acrescenta mais um ponto na história do eterno pacóvio americano doido para ver a Torre Eiffel e que encontra o francês sedutor e enjoado no topo de um restaurante.

Trés, trés chic!

mas esta casa tem uma simetria...fulgurante?

De um lado ouve-se rock e passeia-se pela net, teclam-se umas patacoadas no blog.

e do outro vê-se Truffaut e ouve-se bach.

E não há maneira de conseguir trocar isto, misturar, ou coisa semelhante!

bonbonniere

Hymn of remembrance

Keith Jarrett



Complessivamente, un'intelligente operazione della memoria (che pertanto si conclude giustamente con lo stupendo corale per organo "Hymn of Remembrance", da Spheres), utile per conoscere un Jarrett sempre più dimenticato e per orientarsi nell'immensità della sua produzione: ben quarantasei sono i suoi dischi pubblicati da ECM, a partire dal primo, il mitico Facing You, più undici nei quali interpreta brani di musica classica


Weigh, as with a judge`s scales, those redeemed and those condemned by the word,
Remember the cycle of rebirths and the torture of Hell, where souls are hurt and oppressed

Não digam a ninguém

É uma bolacha de aveia. Posso parti-la eternamente em pedaços, e esperar que o último bocado não caia ao chão.

Mas sou um louco que às 3 da manhã aprecia bolachas, vou desperdiçar a eternidade.

Downhearted

I'm a glum one, it's explainable,
I met someone unattainable
Life's a bore, the world is my oyster no more
All the papers where I lead the news with my capers,
now will spread the news
Superman turns out to be flash-in-the-pan

I've been around the world in a plane
designed the latest IBM brain
But lately I'm so downhearted,
cause I can't get started with you
In Cincinatti or in Rangoon,
I simply smile and all the gals swoon
Their whims I've more than just charted
but I can't get started with you
O tell me why am I no kick to you
I who'd always stick to you
Fly through thin and thick to you,
tell me why I'm taboo
Each time I chanced to see Franklin D., he always said,
Hi buddy to me
And with queens I've a la carted
but I can't get started with you

Arrastão de Carcavelos : a imprensa ansiosamente á espera dos fogos !

Eram praí uns 500!

Ou mil, porque eram três à frente e atrás para aí uns mil, como diz a anedota.

Vale a pena ler a análise certeira no site do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas. Vale a pena ver o site (www.acime.pt)

Não se desculpam bandidos mas não se desculpam também alarmismos de uma imprensa ávida de notícias sensacionalistas, ansiosamente à espera dos fogos!



Isto é um arrastão !
(Gentil Correa - Brasil , óleo s/ tela)

Sailboat, Procura-se

Procuro veleiro, até 8 metros, com equipamento para C2, patilhão rebatível, pronto a navegar, com menos de 7 anos.

resposta a este blog ou a este blogger

Play misty for me

Foi o primeiro filme (1971) realizado e interpretado por Clint Eastwood (1930 - ) com a música de Errol Garner (1921-1977, faria hoje 84 anos) a dar o contraste entre a suavidade e o terror. Um filme "hitchcockiano" que na altura deve ter posto os cabelos em pé aos críticos dos cahiers du cinema ... como podia o cow-boy do western spaghetti fazer um filme destes ?

Não só podia como haveria de fazer outros, alguns dos melhores que o cinema mostrou nos últimos 35 anos. Dirigiu mais 27 filmes !



Play Misty for me é melhor, muito melhor que Atracção Fatal, que regressa ao tema do assédio psicopata muitos anos depois. Com um coelho cozido. Behhh !

Nunca mais morrer

A morte passeou-se nos feriados.

Pareceu por umas horas que não haveria mais poesia, que nunca mais haverá uma revolução intensa na nossa vida e que quem luta por um ideal até ao fim é um louco em vias de extinção

É muito para tão pouco tempo. Podemos respirar e recordar, agora? Podemos?

Podemos mandar um poema dele a quem quisermos ? Podemos ?

Passeio inquieto pelo Rijksmuseum

A desagradável surpresa que é voltar a Amsterdão, suja e em obras, completa-se com a outra surpresa do museu também estar em obras.
Para enterter, está uma exposição temporária de obras seleccionadas.

Aos esperados Vermeer e Rembrandt, 3 do primeiro e vários do segundo que não contei, dei os meus cumprimentos. Nos outros detive-me em três:



SAENREDAM, Pieter Jansz (1597, Assendelft, 1665, Haarlem)Interior of the Church Saint Odulpohus of Assendelft seen from the Choir to the West- 1649

Luminoso e com um traço de arquitecto moderno. Repare-se que na época, e muito depois, as igrejas eram religiosamente retratadas em tom escuro e respeitoso.


A segunda paragem demorada deve-se a Jacob Isaackszon van RUISDAEL, (1628, Haarlem,1682, Amsterdam),
porque uma reprodução deste quadro se encontrava em casa da minha avó, e eu pintei-o fielmente, revelando uma (eventual) vocação nunca mais explorada.

"The Windmill at Wijk bij Duurstede"




O terceiro quadro que me sobressaltou foi de Frans HALS, (1580, Antwerpen, 1666, Haarlem), a perfeita pintura do movimento, repare-se na expressão e na mão direita:



The merry drinker

De que me serve fugir da morte, dor e perigo,se me eu levo comigo ?

Tenho-me persuadido,
Por razão conveniente,
Que não posso ser contente,
Pois que pude ser nascido.
Anda sempre tão unido
O meu tormento comigo,
Que eu mesmo sou meu perigo.
E, se de mim me livrasse,
Nenhum gosto me seria;
Que, não sendo eu, não teria
Mal que esse bem me tirasse.
Força é logo que assim passe,
Ou com desgosto comigo,
Ou sem gosto e sem perigo.

(Camões - redondilha 1595)