Poirot e o caso das mulheres
O Barnabé é o notável blog do Bloco, mesmo que alguns comentadores não o sejam, e sejam dos mais preocupados em dizê-lo. Aí a atitude louçanista da razão que nos assiste, logo sigamos para diante, tem a sua expressão máxima. Louçã também leu Davy Crockett em pequeno, no Mundo de Aventuras. Louçã e os seguidores são como Poirot, na versão televisiva com David Suchet, sempre desconfiados, com um sorriso indiferente e irrelevante para a situação, mas convencidos até mais não de que são os seguidores da verdade, possuidores dos segredos das célulazinhas cinzentas, e mais tarde ou mais cedo convocarão os suspeitos para que todos saibamos, e em ambiente próprio, quem eram afinal os culpados.
É um grupo necessário, muito admirado pela direita, e a partir de agora muito protegido, como se verá, no parlamento e nos jornais. Sairão coisas do tipo: Sócrates não fez o que afinal o Bloco que é de esquerda propôs, ou ainda, Sócrates fez o que nem o Bloco que é de esquerda faria. Vai dar jeito a muita gente, e já começou.
Num dos comentários ao Governo vem à baila a inevitável questão das quotas e consideram que Sócrates mandou as paridades às malvas, ao contrário do colega Zapatero, que enfeitou o governo de Espanha com muito mais rendas e berloques. Acho o tema um falso problema, conhecendo a quantidade de mulheres que hoje ocupam ( e muito bem) importantes lugares nas empresas públicas ou privadas, nas universidades e no parlamento. E a ascenção tem-se feito de forma natural, sem quotas (embora com cotas, mas isso até é normal, digo eu), e acima de tudo sem a ajuda burocrática de Bruxelas que faz cada vez menos falta. Este governo tem poucas mulheres? Tem, mas querem lá ver que ficava lá bem a Edite Estrela ou a Maria de Belém, não?
Esperem pela Secretarias de Estado.
Santa Maria !
É um grupo necessário, muito admirado pela direita, e a partir de agora muito protegido, como se verá, no parlamento e nos jornais. Sairão coisas do tipo: Sócrates não fez o que afinal o Bloco que é de esquerda propôs, ou ainda, Sócrates fez o que nem o Bloco que é de esquerda faria. Vai dar jeito a muita gente, e já começou.
Num dos comentários ao Governo vem à baila a inevitável questão das quotas e consideram que Sócrates mandou as paridades às malvas, ao contrário do colega Zapatero, que enfeitou o governo de Espanha com muito mais rendas e berloques. Acho o tema um falso problema, conhecendo a quantidade de mulheres que hoje ocupam ( e muito bem) importantes lugares nas empresas públicas ou privadas, nas universidades e no parlamento. E a ascenção tem-se feito de forma natural, sem quotas (embora com cotas, mas isso até é normal, digo eu), e acima de tudo sem a ajuda burocrática de Bruxelas que faz cada vez menos falta. Este governo tem poucas mulheres? Tem, mas querem lá ver que ficava lá bem a Edite Estrela ou a Maria de Belém, não?
Esperem pela Secretarias de Estado.
Santa Maria !